João
Appolinário era sócio de uma rede de concessionárias de automóveis da sua
família quando resolveu criar a própria empresa. O problema é que ele não tinha
nenhuma grande ideia. “Só sabia que não queria ser sucessor, queria ser
empreendedor.” Em 1995, aos 35 anos, fez as malas e viajou para Miami, nos
Estados Unidos. Voltou de lá com alguns kits do 7 Day Diet na mala. O produto,
como o nome diz, prometia ajudar o consumidor a dar início, em uma semana, a um
processo de emagrecimento. No Brasil, Appolinário apresentou a ideia para
consultores em marketing e em venda direta. Não viu um só esboço de sorriso no
rosto deles. “Todo mundo dizia que o produto era bom, mas que não deveria ser
vendido por televisão e por telefone.” A desconfiança dos especialistas tinha
sua razão: por R$ 230, a dieta era cara e vinha numa caixa grande demais para
ser transportada pelos correios.
Appolinário
deu de ombros. Ele acreditava que, justamente por ser um produto caro, não
poderia ser vendido numa farmácia. Era preciso tempo para explicar seus
benefícios. Desembolsou, junto com seu sócio e garoto-propaganda, o ex-piloto
Emerson Fittipaldi, US$ 500 mil para começar a venda do 7 Day Diet. O problema
da entrega foi fácil de resolver. Ele contratou uma transportadora. Em três
anos, vendeu 600 mil kits e faturou R$ 138 milhões. “Vi que tinha um canal
poderoso de vendas e decidi ampliar o negócio.” Foi aí que ele criou a
Polishop.
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